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Helena Fagundes helena.fagundes@mtvbrasil.com.br coluna 03 |
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S.P., 23/08/02 - trabalhando de ressaca Show de horror Bem, começou ao abrirem as portas do Credicard Hall, as 20h do dia 22/08. Apareceu de tudo - tietes (os incontroláveis e os comportados), artistas cool, participantes de reality shows, galã de novela, atores nem tanto em evidência, pessoas da moda, etc. Uns querendo só se divertir, e outros, buscando uma âncora para a carreira. Vixe! Teve uma socialite, que desencadeou um acesso de risos da minha equipe, quando entrou, com uma bolsinha em forma de revolver prateado (céus!), e automaticamente fez uma pose "pantera" para as câmeras de plantão! Eu estava lá como coordenadora de dublês, que resumindo, tem que orientar 150 pessoas para cobrir os lugares vazios da platéia, quando aparecem. Muito trabalho, estava enlouquecida entre artistas dando chilique, outro que ficou barrado, outros pedindo ajuda, e ainda prestar atenção em 10 pessoas falando no meu rádio. Mas é divertido, porque no mínimo, não é um dia comum. Ao contrário do VMB passado, eu achei que os shows não chamaram muito a atenção. Faltou um pouco de originalidade, e de rock mesmo. E o que é pior, a idéia dos promos, de comparar o VMB a um produto, comercializado por executivos, não mostrou nada além da realidade. Kelly Key e Texticulos de Mary fizeram um dos momentos mais pitorescos do evento. A Baba Baby fez uma figuração com, o que eu acho que pode ser o Cramps podre, do terceiro mundo - com atitude, baixaria e escárnio - eu acho legal. Apresentaram o prêmio de música eletrônica, e quase arrancaram a roupa da "moça". Eu pessoalmente, não gosto muito do som do CPM22, mas reconheço que eles fizeram um show bonito. Andreas Kisser deu uma força na guitarra. E mesmo fazendo um cover meio clichê, de Paralamas (sei lá quem teve essa idéia), deram o único show que chamou a atenção. E é sempre bom ver uma banda que faz o que acredita. Em certa hora, que achava que já tinha visto
cenas e pessoas bizarras o suficiente. Bom, depois da premiação, fomos para a festa, para não perder a bebida de graça! Depois de passar por um corredor polonês, de cambistas vendendo ingressos. Daí eu já não lembro de mais nada. Corta. |