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Então
o Rapha me escreveu, do nada, me convidando pra ser colunista do Alternative
Noise. Massa. Como pode-se perceber, eu disse "SIIIM".
Vou me apresentar então, tipo assim, básico. Eu sou a Marlisi,
tenho 23 anos e sou de Curitiba. Curto punk rock desde que eu era assim,
do tamanho de um botão. Felizmente um dos meus irmãos curtia
Ramones e eu cresci ouvindo isso. Portanto em partes, ou praticamente
totalmente, eu devo a ele meu amor ao punk rock. Porque anos mais tarde,
quando eu tinha uns 13 anos, ele que apareceu com uma fitinha do Bad Religion,
que eu ouvi e fiquei completamente arrepiada. Sério, não
é brincadeira. Tem duas coisas que me deixam arrepiada: uma boa
música ou... bem, não precisamos desvirtuar o assunto, afinal,
pode haver crianças lendo isso. E isso aqui é uma coluna
de música.
De lá pra cá muita coisa já passou pelo meu walk
man, e depois pelo meu disc man e hoje em dia pelo disc player do meu
carro ou pelo meu Winamp. Mas como eu adoro ser uma parte ativa das coisas
que eu gosto (olha aí, já pensei besteira de novo... música
Marlisi, música, tem que falar de música) nesse meio tempo
eu fundei o Hülk, banda em que fui vocalista e letrista até
abril desse ano. Por problemas pessoais não toco mais na banda,
mas isso não encerrou meu envolvimento com o punk, muito menos
a minha vontade de montar outra banda, continuar compondo, etc. Também
sempre fiz resenhas de shows e CDs aqui e ali, trabalhei com a Barulho
Records, promovi shows, enfim, sei lá, estamos aí sempre
aprontando alguma.
E agora estou aqui, eba! Bom, bem, bem... vou contar de como eu conheço
o Rapha. Ah não, nem tem graça contar isso... ou tem? Ah,
sei lá, resumidamente: ele me entrevistou sobre o Hülk e uns
meses depois eu dormi no mesmo beliche que ele. Hein? Como? Tá
faltando uma parte da história! Calma, muita calma nessa hora:
eu fui pro festival da Punknet que teve em Sampa e dormi na casa do Rapha
quando ele morava com o Pino do Randal Grave. Deu pra entender? É
porque eu sou amigona dos meninos do RG e daí o Pino me acolheu.
Então dividi o quarto com o Rapha por dois dias. Ó, que
lindo. Tem coisas que você só descobre sobre uma pessoa depois
que dorme no mesmo quarto que ela. Tipo assim, se ela ronca. É,
pensaram que eu ia falar outra coisa, né? Mentes poluídas...
Mas enfim, estamos aí. A partir da próxima coluna eu começo
a falar mais de música propriamente dita, eu acho. Ou não,
sei lá, eu vejo. Enquanto isso, se quiserem, podem me dar dicas
sobre o que abordar na coluna. É uma né... que tal? Além
disso, se quiserem ler meu blog, porque eu sou uma inútil que não
faz nada o dia inteiro e tem tempo de atualizar seu blog diariamente com
posts notadamente gigantes, é só conferir aqui: www.isilisi.blogspot.com
. E se vocês forem tão desocupados quanto eu, que escrevo
não só em um, mas em dois blogs, confiram o blog das Pink
Punk Girls, uma turma de meninas que curtem punk rock em Curitiba (eu
sou uma delas, se não deu pra perceber): www.pinkpunkgirls.blogspot.com
.
Vamos ver que bicho vai sair disso aqui. Espero que vocês estejam
tão ansiosos quanto eu para ver a próxima coluna (é,
até parece mesmo...).
Stay gold!
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