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Isabel Geo isabel_geo@hotmail.com coluna 01 |
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Oi
galerinha, tudo bom?? Ultimamente
o que está me chamando a atenção é a quantidade
de boas peças de teatro que seguem os temas sempre para uma linha
cult, fora dos grandes padrões da Broadway e que estão explodindo
tanto São Paulo como no Brasil. Em junho e julho, A Vida é
Cheia de Som e Fúria estreou em São Paulo. O título
da obra foi tirada do clássico Macbeth ("...a vida é
uma história contada por um idiota, cheia de som e fúria,
e que não significa nada"), de William Shakespeare. Baseada
no livro que também virou um filme (com o babaquinha do John Cusack),
Alta Fidelidade, do inglês Nick Hornby. A história é
segundo Guilherme Weber, "a música pop aparece no palco praticamente
como um personagem, através de setenta e seis prodigiosas inserções,
transformando o romance em um musical, em que os atores não cantam".
Weber é o protagonista da peça, vivido na pele do anti-herói
Rob Fleming, dono de uma decadente loja de discos. Vive fazendo listas
e relembrando seus descasos amorosos após um fora de sua ex-atual
namorada Laura. Desde o breve roteiro da música pop, com o primeiro
lugar para o mais antigo, Elvis Presley, com o álbum Elvis Presley
de 1956 e para o último, o mais recente, Elvis Costello And Burt
Bacharach, no álbum Painted From Memory, de 1998, até a
carta de suicídio de Kurt Cobain que revive e lembra todos os fatos
relevantes da música pop desde seu nascimento até a década
de 90. Entre a lista de 120 álbuns revolucionários, destaca-se
o 34º lugar para David Bowie, com o álbum Hunky Dory de 1971
e o 94º lugar para Primal Scream com Screamadelica de 1991, entre
vários outros. Até
mês que vem e muito obrigada a todos os leitores do Alternative
Noise. |